3 de janeiro de 2014

[Memes e Tags] Doze coisas para 2014

Antes de mais nada, feliz ano novo!


Espero que tenham passado umas férias de ócio permanente, uma festas felizes cheias açúcar saturado nas vossas veias e presentes debaixo das vossas árvores, e uma passagem de ano que não tenha acabado convosco ressacados de tanto shot, com uma gripe das fortes à custa dos mergulhos à meia-noite, ou no meio de uma autoestrada deserta no interior de Espanha, sem memória do que lá vos levou e com uma salamandra a mastigar-vos o cabelo.

Mas vamos ao que interessa.

Tenho visto aqui e ali, em blogues e Tumblr-coisos, esta lista que as pessoas se decidiram a fazer listas de doze livros a ler, filmes a ver, jogos a jogar, artes a aprender e pessoas a chacinar em 2014. Achei a ideia engraçada - e, aproveitando-me de que as férias me trouxeram uma languidez mental insuperável que me impede em ser original e fazer um post com conteúdo decente, vão aturar a minha própria lista de coisas para 2014. Porque 2013, além de bizarro, foi uma treta em todo o sentido imaginável no que tocou a produtividade, e tudo o que puder fazer e planear para que este seja melhor, que venha.







Este ano foi fraco, cidadãos e companheiros, carente de leituras, para meu desprazer. Doze livros é uma maneira de manter uma meta baixa, um livro por mês, e de não ter quaisquer dúvidas sobre o que ler a seguir. Além disso, tenho uma pilha na mesa de cabeceira que precisa urgentemente de ser diluída.

Os Transparentes, de Ondjaki
Este já comecei, mas vou para aí a um terço, e tenho de o acabar. A escrita é fantástica e a história é interessante a rodos, logo, será a estreia de 2014. Devia começar pelo Felizmente Há Luar!, que as aulas não tardam e a minha nota de Português é miserável, mas sabem que mais? É-me fisicamente impossível ralar-me menos com isso.

A Porta do Tempo e O Labirinto de Sombra, de Pierdomenico Baccalario
Eu sou uma escrava de capas bonitas. Processem-me, enjaulem-me, exilem-me, mas não me tiram a mania de olhar primeiro aos livros com capa esteticamente agradável. Estava eu numa livraria, e comentei com um familiar que os livros desta coleção pareciam interessantes - lá está, opinião formada somente com base na capa. O parente registou a informação, e comprou-me estes dois para o Natal. E pronto. Agora vou lê-los. Já me disseram que são livros direcionados de putos de quinto ano - deram-me esta informação, obviamente, pensando que eu ligo alguma coisa a faixas etárias ou a públicos-alvo.


A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne
Mais um da época de Natal. Ou melhor, de uns dias antes do Natal; deram-me dinheiro como prenda, então tive de arrastar uma paciente prima comigo para outra livraria, para me ajudar a escolher um livro. Como fã acérrima de Júlio Verne, sugeriu-me ela que levasse um dos dele e, bom, eu ando uma fraca no que toca a ler clássicos sem ser para a escola. Junta-se o útil ao agradável.

Universo Desconstruído
Li algures num blog sobre este. No primeiro parágrafo da resenha, disseram algo nas linhas de "coletânea de contos de ficção científica feminista que usa e abusa da diversidade racial, cultural, sexual e afins" e já não li o resto do post, fui logo fazer o download. Sim, que é grátis e baixa-se aqui. Posso ainda não ter lido, mas apoio fervorosamente uma iniciativa literária destas.

Black Out - A Cortina da Memória, de Lisa Unger
Tenho este livro desde a época dos Afonsinhos. Tinham-mo recomendado, em conversa de ocasião. O amigo afirmou que eu iria gostar, por ter, alegadamente, um cariz meio negro e sombrio. Sou assim tão previsível?
Aproveitando uma anciã promoção relâmpago da Editorial Presença, adquiri o bicho, e pu-lo de lado para só agora me lembrar.


O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
Falámos de Fernando Pessoa nas aulas de Português. A professora mencionou este livro, e eu fiquei com uma curiosidade comichosa acerca dele. Mas o nosso tão-bem-trabalhado programa de estudos não o abrangia, e fiquei com ele pendurado. A curiosidade arrefeceu um bocadinho, mas quero lê-lo na mesma.

Rubix, de Ana Rita Pereira
Este é um caso excetivo, mais como uma experiência. Há já algum tempo que quero ver como anda o panorama geral em ficção fantástica escrita por jovens em Portugal. Como quase nenhuma editora tradicional dá atenção a jovens escritores (baixem lá os tijolos, vamos a ser sinceros, sim?), fui percorrer o site da Chiado Editora e este livrim, sabe-se lá por que amebas, chamou-me a atenção. Como está a meio da lista, posso ainda mudar de opinião e acabar por comprar outro, mas será sempre no espectro da literatura fantástica, escrita por jovens. Provavelmente com resenha, walkthrough, ou coisa que o valha.

Curso de Escrita Criativa (I e II), de Pedro Sena-Lino
Tenho estes dois livros. Têm dicas super interessantes para desenvolver histórias, criar personagens, cenários interessantes. Mas eu tenho sido de uma preguiça imensurável no que toca a sentar-me, lê-los com atenção, e fazer o que eles sugerem. Este, mais que uma leitura com princípio e fim, vai ser uma coisa - espero - continuada durante uns bons meses.


O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago
Vamos começar a estudar Saramago este período, mas só o Memorial do Convento consta no programa. Como me estou a trambicar para o programa, vou lê-lo na mesma. Basicamente.

Como é Linda a Puta da Vida, de Miguel Esteves Cardoso
Um título destes dispensaria quaisquer justificações para o meu interesse. Mas a escrita do homem, ainda por cima, é aquela acidez na qual até pulo de contente a ler.

Quantidades exorbitantes de fanfiction
Sem qualquer ideia para mais livros, deixo este slot preenchido por fanfiction, porque é uma coisa que me dá um gozo e uma alegria imensa em ler, e não tenho dificuldade em encontrar ou escolher, não sendo necessário especificar quais as fics em que me vou focar. Além de que é bom para aprender inglês.







Attack on Titan
Depois de ser spoileada por todos os poros da pele só em cinco minutos no Tumblr, decido-me a assistir a um dos mais aclamados - e com a melhor arte, diga-se de passagem - animes do ano. Já que Free! foi demasiado curto para as minhas necessidades sentimentais e deixou o meu coração em papa,  vou consolar-me com um anime que mata personagens com a frequência com que eu inspiro. Infalível.

Kill la Kill
Não sei nada sobre este. Só sei que ocorre numa distopia pós-apocalíptica no Japão, tem uma protagonista temperamental cumó raio, e foi considerado parte integrante da Santíssima Trindade do Anime 2013 no Tumblr (as outras duas partes sendo Free! e Attack on Titan, o que estabelece uma fasquia estupidamente alta). Assim, vai para a lista.

Neon Genesis Evangelion
E, se vou saltar para a carruagem dos animes distópicos, nada melhor que aproveitar para apanhar um clássico. Este, tanto quanto sei, mete robôs mecha e corações destroçados sem dó nem piedade por plot twists guinchantes, o que é perfeito, não acham?


Elementary
Elementary é mais uma adaptação das histórias de Sherlock Holmes, mas este, consta, com mais substância, representação cultural, e toneladas de foreshadowing. 'Tou dentro.

Pushing Daisies
Ouvi zunzuns de uma série sobre um rapazinho que ressuscita pessoas com o toque. O único problema sendo, da segunda vez que toca em quem ressuscitou, esta volta a morrer. O pobre coitado acaba por crescer e ir ajudar a resolver crimes com a sua namorada ressuscitada e um investigador particular, sempre com a preocupação de não tocar na rapariga, para não a matar novamente. Com um enredo destes, era impossível deixar passar.

Revolution
Esta série surgiu, penso, naquela onda de séries de apocalipse zombie que houve há algum tempo. Ou fui só eu que a descobri nessa altura. Pensei, pelo póster e pelo meu nada funcional sexto sentido, que se tratasse de outra variante da premissa tão adorada dos comedores de cérebros. Lá me enganei novamente: esta fala de uma Terra que, depois de toda a eletricidade desaparecer completamente e sem explicação, sucumbe a revoluções e quedas de países e sociedades e se reergue com milícias ditatoriais, que tentam encontrar uma fonte de energia para poderem ter o monopólio de... bom, de tudo o que dela depende. E de grupos rebeldes, que tentam por tudo que tal não aconteça. Vi a primeira temporada com o Dee, numa manhã e um bocado da tarde, depois de voltarmos de uma corrida. Ele é que ma apresentou, e já está na hora de eu a acabar.


Pacific Rim
Neste, só fui moderadamente spoilada, então a coisa não é tão grave. Mas chegou para me despertar a atenção. Além disso, gajas BAMF e robôs gigantes combinam que nem groselha e 7Up.

Hansel & Gretel - Caçadores de Bruxas
Vocês não fazem ideia de há quanto tempo eu tenho este filme a mofar num canto do computador. Baixei-o juntamente com a Branca de Neve e o Caçador, porque andava numa onda de ver adaptações de histórias infantis para filmes "adultos". Acabei por ver a Branca de Neve, e este deixei ali, esquecido. A ver se lhe tiro as teias.

A Rapariga que Roubava Livros
Não creio que precise de explicação alguma a razão pela qual estou em pulgas para ver esta adaptação cinematográfica do livro homónimo, pois não?


Kuroko no Basket
Achavam mesmo que eu ia assistir a um anime sobre desporto e deixava quieto? Ainda mais, é uma cândida coincidência; dois dos meus desportos preferidos são natação e basket. Depois disto, façam mas é um sobre hóquei em patins, e nunca mais peço nada na vida.

Firefly
Uma série antiga como tudo, à qual ganhei o gosto por assistir esporadicamente no MOV. Só percebi que se trata de uma espécie de rebeldes endoidecidos no espaço. Logo corrijo o post depois de assistir, se a suposição for muito afastada da realidade.

A Vida Secreta de Walter Mitty
Descrevem este as entidades blogueiras como um filme que supera expetativas, sobre um homem comum com um emprego chato e uma vida aborrecida, que se resguarda num mundo de sonhar-acordado para escapar à monotonia. Provavelmente coagirei a pobre Anne Marie a uma sessão de cinema comigo numa aula qualquer, no ecrã mirrado do telemóvel dela. Isto é, quando houverem legendas em português, que nem à porrada alguém a põe a ouvir inglês sem tradução.



E eis a minha lista. Não faço uma secção para jogos porque não posso prometer nada nesse âmbito, já que depende muito das minhas fracas habilidades pirateadoras, dos meus fundos monetários arrebentados pela época natalícia, e da minha paciência para instalações e tretas dessas. E como eu nunca sei como terminar um post, adeus-adeus e até à próxima.

EU PROMETO QUE AGORA ATUALIZO ISTO A TEMPO E HORAS, OK?


Sem comentários:

Enviar um comentário